segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Brittany Murphy




Brittany Murphy morreu ontem após sofrer uma parada cardíaca enquanto tomava banho. Seu corpo foi encontrado por sua mãe, mas antes mesmo de chegar ao hospital ela já havia sido declarada morta. Pelo menos é essa noticia que está sendo divulgada em todos os sites. Não vou entrar em detalhes para falar do fato dela tomar muitos medicamentos ou coisa assim, mas sim vou falar do fato de que ela interpretou a personagem de alguns dos filmes que mais marcaram minha vida. A agenda secreta do meu namorado (Little Black Book). Filme muito pouco conhecido. Ao observar algumas das listas divulgadas de filmes em que Brittany participou muitas vezes ''A agenda secreta do meu namorado’’ nem se quer aparece. Mas é sem duvida meu filme preferido com a atriz e um dos meus filmes preferidos entre todos que eu já vi. Por quê? Bom... Por vários motivos que não convém detalhar aqui, ate porque pra mim o filme me chama atenção pelos detalhes da personalidade da personagem principal da historia e de como ela enxerga a vida e se mete em confusões sem sentido algum. Lembra um pouco a mim mesma eu acho. Mas resolvi fazer essa postagem somente para deixar minha singela e simples homenagem a essa bela atriz que deu vida á um dos meus personagens favoritos. Que descanse em paz.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FLY AWAY HOME - Voando Para Casa






Não sei se minha emoção ao assistir esse filme está relacionada á algum período mensal destinado á mulheres em geral, ou se realmente á historia que esse filme conta é de fazer qualquer um que ame á natureza e tenha coração mole chorar. Eu chorei, confesso. O filme conta á historia de uma menina que sofre um acidente de carro com sua mãe. A mãe dela não sobrevive ao acidente, então ela vai viver com o seu pai em um sitio que fica no Canadá. O nome da menina é Amy, e apesar do pai dela fazer de tudo para agradá-la, ela não consegue ser muito simpática. Mas isso muda quando Amy encontra alguns ovos que caíram de uma arvore que foi derrubada. Ela cria um ambiente agradável ajudando os ovos a se chocarem e com isso nascem vários filhotes de ganso. Com a ajuda do pai, Amy cria os filhotes, mas conforme eles vão crescendo, o pai de Amy começa a ficar preocupado com o fato de que os gansos precisam aprender á voar para poderem imigrar durante o inverno, ou então eles não sobreviveriam. Pensando nisso ele tem a idéia de ensinar Amy á pilotar um avião e assim ajudá-los á voar, pois os gansos tinham Amy como sua mãe e a seguiam sempre que ela os chamava. Com isso Amy se torna noticia local, por ser a garota dos gansos e em uma aventura, ela e seu pai guiam os passaros á uma reserva para que eles possam sobreviver. A verdade é que contando á historia assim por escrito, não tem muita graça. Eu particularmente tenho esse DVD á séculos e nunca me dei o trabalho de assistir ao filme. Mas procurando algo para ver em minha estante descobri esse filme e resolvi dar uma chance para ele. Me surpreendi com a historia dessa garota que por amor aos seus animais enfrenta tantas coisas para garantir a sobrevivência dos Gansos. Uma lição de amor, principalmente de amor á natureza, que é tão importante para nós e para o planeta. Eu recomendo. O filme é antigo, foi lançado á mais de 10 anos atrás, em 1996, mas quem conseguir vê-lo vai se emocionar com esse bela historia. A musica que fecha o filme é linda e eu sei que apesar de ser uma historia simples, ela vai encantar aqueles que se propuserem á assisti-la.

sábado, 3 de outubro de 2009

Raimundo Fagner - Súplica Cearense



Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedi pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão

Meu Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração

Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar

Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará


Não consigo escrever sobre isso... foi minha vida inteira escutando suas musicas...Aos 6 anos de idade foi um disco dele que eu pedi de aniversario. Suas musicas estão na minha vida desde sempre. Ainda coloco voltando do trabalho, e depois passo uma base no rosto pra esconder as lagrimas. Herança da minha mãe que escutava Fagner comigo ainda na sua barriga. Não dá pra falar muito disso. Pessoal demais... mas deixo meu trecho preferido de uma musica que amo muito. Canteiros.

''E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza... E deixemos de coisa, cuidemos da vida. Senão chega a morte ou coisa parecida e nos arrasta moço sem ter visto a vida.''

FAGNER

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Na Natureza Selvagem



É um filme que eu vejo e revejo, e vejo de novo e sempre... sempre fico emocionada. Porque acredito em cada cena. Entendo o sentimento. Me sinto muito próxima de tudo que o Chris sente em relação ao mundo, ao comportamento das pessoas, as aparências, o falso moralismo... etc. A linha que me separa da ilusão e da realidade é muito fina, mas as vezes enxergo ela tão nítida,quase com um letreiro me avisando do teatro que a vida nos obriga á representar e observar algumas vezes. A verdade é que escutamos o tempo todo sobre a importância de nos importamos com o meio ambiente, com os nossos políticos e para onde vai o dinheiro publico e etc. Mas ao começar á falar disso, ao começar a viver por isso e realmente se importar, a gente percebe que as pessoas á nossa volta não gostam de gente que se importam. Ninguém quer discutir o assunto nas rodas de conversa. Vamos beber e esquecer que vivemos em um mundo maluco e doente. Vamos fingir que esta tudo bem. E É por isso que eu gosto desse filme. Pões ele conta a historia de alguém verdadeiro. Alguém que existiu e que fez alguma coisa mesmo que no final desse errado. Me lembro um pouco de Jesus, mas claro que Jesus tinha um outro propósito, mas ainda assim eu penso em Jesus quando vejo esse filme. O filme conta a historia de um jovem rapaz que após se formar na universidade decide largar tudo. Ele doa seu dinheiro para uma instituição de caridade, abandona seu carro e segue á pé em uma jornada rumo ao Alasca com o objetivo de sentir á natureza por si só e viver dela. Ele aprende á caçar, se alimenta de frutas que encontra pelo caminho, trabalha em alguns lugares e após juntar algum dinheiro parte novamente vivendo com o mínimo possível. No caminho ele conhece varias pessoas e passa por situações inusitadas. Uma aventura que poucas pessoas teriam coragem de fazer. Mas é uma historia verídica. Aconteceu, e existiu um Chris. Saber que existem pessoas que se incomoda com o sistema, que se sentem injustiçados e que sentem raiva me alivia às vezes. Me identifico demais com esse personagem, mais que qualquer outro, e luto comigo mesma para me domar, para me manter quieta. Às vezes quero fugir e fujo, mas fujo em segurança. Tenho apego demais á algumas coisas para fazer algo assim. E isso me entristece, mas é um alivio também saber controlar esse lado. Não é bom viver assim. Não é bom sentir raiva, nem lutar contra um sistema tão forte. Dói muito. Mas a emoção ao ver um filme assim... Que mostra alguém tão extremo e corajoso, me faz chorar. Nos primeiros 20 minutos de filme eu já sinto aquela lagrima escorrer. Depois ao longo do filme vem mais uma e mais outra. Quando me dou conta estou com o rosto molhado, pensando na dor que ele sentiu.
A cena que ele caminha pela cidade reparando nos prédios á sua volta. No barulho da ambulância, nas pessoas de terno e gravata, sabendo que ele poderia ser um daqueles homens, mas se sentindo feliz por não fazer parte naquilo. Aquela cena me toca fundo na alma. Ao mesmo tempo em que me vejo em algumas atitudes de Chris, também vejo o que jamais poderia ser. Jamais seria como ele também. Meu ego, meu orgulho, é forte demais para deixar o terno e a gravata de lado. Sou parte do sistema e ainda não posso abrir mão disso. Acho que todos que verem esse filme com atenção iram se sentir assim como eu. Acredito mesmo não estar sozinha. Não devo ser a única que se questiona às vezes sobre o mundo, a política, as pessoas, a vida. Hoje na minha aula de Jornalismo Político meu professor estava falando das diferenças de partidos de esquerda e de direita e também falou um pouco sobre a ditadura e o preço que ainda pagamos pelo governo militar. Me virei para o lado e comecei a conversar com um amigo e em um momento discutindo sobre á aula chegamos á conclusão de que ainda vivemos em uma especie de ditadura invisível e que ela chega tirando á voz daqueles que querem mudança, poes sempre que alguém tenta,de alguma forma essa pessoa desaparece ou é ridicularizada. Me desculpem o desabafo, o post é para falar do filme mas, essa historia me desperta tantas coisas,tantas emoções... Vou parando por aqui. E eu claro que recomendo sempre que todos vejam esse filme.
Veja o filme com carinho e atenção. Abra o coração para receber á linda mensagem dessa historia.

título original:Into the Wild
gênero:Drama
ano de lançamento:2007
site oficial:http://www.intothewild.com/
direção: Sean Penn
elenco: Emile Hirsch (Christopher McCandless) ,Marcia Gay Harden (Billie McCandless) , William Hurt (Walt McCandless) ,Jena Malone (Carine McCandless)
Brian Dierker (Rainey) ,Catherine Keener (Wayne Westerberg) ,Kristen Stewart (Tracy)

domingo, 13 de setembro de 2009

FELICIDADE


Hoje, acessando o site do yahoo, vi um tópico que fazia á seguinte pergunta. Você sabe como ser feliz?
Vou colocar o texto aqui para você ler também.

Será que você sabe realmente quem você é?
Muitas vezes estamos dando o melhor de nós, mas não estamos satisfeitos com o que conseguimos. Isso acontece porque quando não nos conhecemos interiormente, o melhor de nós é muito pobre, muito vazio. Muita gente olha para os filhos, esposa, bens materiais e acha que a resposta está neles. Quando isso acontece, sua imagem perde a referência, você vira personagem da vida alheia. Começamos a inventar desculpas para nossas impossibilidades.

Você começa a estar em si quando percebe que tudo na sua vida depende de você, sua felicidade, sua emoção e sua razão. Estar em si é encontrar paz nos momentos difíceis da vida, é silenciar num momento de incompreensão do outro. É aceitar e compreender a visão de vida de cada pessoa, entender que todos somos iguais sim, mas com pontos de vista e escolhas diferentes.

Estar em si é não ter medo de demonstrar emoção, de chorar quando sentir vontade, com medo que as pessoas achem que você é fraco. É sentir na alma a decepção, mas ter a consciência de que o mundo não acabou. É entender que cada experiência é uma nova lição.
É aprender a curtir ao máximo as pessoas que amamos, pois a perda é inevitável. É ter a humildade para reconhecer os erros, e a sabedoria para crescer com eles. É não cobrar atitude de pessoas que você sabe que não estão preparadas para tal. É dar uma chance a si mesmo em cada novo desafio, e entender que desafios são degraus de subida e não barreiras que devem ser derrubadas. É entender que o fracasso não existe, mas sim, que você aprendeu que aquela maneira de agir não funciona.

Quem está em si mesmo ama livremente, sem cobranças, protegendo suavemente, sem esperar nada do outro, a não ser sua felicidade. Quem está em si mesmo, sabe que antes de amar o outro, precisa amar-se. É saber que não são os outros que lhe magoam, mas sim, que você se "deixa magoar".

É prosseguir sempre, é crescer sempre, é aprender sempre, tendo a humildade suficiente para enxergar e respeitar as diferenças de comportamentos daqueles que não estão no mesmo caminho. É saber que apesar de tudo, apesar da hipocrisia de muitos, apesar do medo de amar e ser amado, apesar de muitos prenderem seus sentimentos mais puros em nome da moral e bons costumes, apesar de todas as ilusões que as pessoas enfrentam e vivem a vida vale a pena sim.


O texto é do publicitário Fernando Carrara e está no site - http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/10126-Estar-em-si.htm

Esse texto pra mim não fala nada que eu já não tenha dito antes, pões tenho total consciência de que a minha felicidade depende somente de mim. Isso está muito claro na minha cabeça. Mas ler isso no texto pelo ponto de vista de outra pessoa me dá mais certeza de que devo manter essa idéia sempre independente de qualquer coisa. Amei cada palavra do texto e recomendo que você dê uma lida nele toda vez que você se sentir um pouco perdido. Palavras assim nos trazem de volta á nós mesmos e é o sopro de realidade que precisamos ter diariamente consciência para conquistar uma vida feliz.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dejame vivir


Deixa-me viver livre
Como os pombos
Que ficam na minha janela
Fazendo-me companhia
Toda vez que você se vai.
Deixa-me viver livre,
Livre como o ar.
ensinaste-me a voar
e agora me corta as asas
e voltar a ser eu mesmo
e que você volte a ser você
Livre
Livre como o ar
Deixa-me viver livre,
Mas da minha maneira
E voltar a respirar desse ar
Que me traz de volta á vida
Mas da minha maneira


Dejame vivir - Jarabe de Palo

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A GAROTA IDEAL



''A vida é assim, tudo acontece ao mesmo tempo. ’’
Essa é uma das frases que uma senhora diz á Lars (Ryan Gosling), logo depois dele descobrir que sua namorada está morrendo.

A garota ideal não é um filme comum. A impressão que eu tive ao olhar para a capa do DVD foi de que se tratava de um filme de comedia. Na verdade existe comedia no filme, mas uma comedia sutil e inacreditável, que vem pela ironia e pela loucura da historia que esse filme conta. O filme é a historia de um homem solitário que perde sua mãe ao nascer por causa do parto. Essa informação só vemos ao longo do filme, e depois passamos a entender melhor os motivos que leva um homem a ser como Lars. No filme Lars é um homem muito amado pelo seu irmão e sua cunhada grávida. No inicio do filme o casal tenta de todas as formas fazer com que Lars apareça em sua casa para um café da manha ou um jantar. Mas Lars sempre se recusa poes tem problemas de se aproximar de pessoas. Um dia ele acessa um site da internet e compra uma boneca com a qual ele passa a acreditar se tratar de uma mulher de verdade. O irmão Gus e a cunhada Karim resolvem leva-lo ao medico, mas fingindo acreditar que a boneca é mesmo uma mulher na frente de Lars. O nome da boneca é Bianca e a medica que passa a cuidar do caso de Lars aconselha á família a fingir que a boneca Bianca é uma mulher normal como qualquer outra. A partir daí o casal e toda a cidade começam á cooperar para que Lars se sinta como se estivesse passeando e indo á igreja com uma mulher real. Ao assistir o filme á única coisa que me veio á cabeça foi o quanto esse personagem tinha sorte. Sorte por ter toda uma cidade que o ama á ponto de não julga-lo e nem critica-lo por sua loucura, Eles fazem o contrario. Eles apóiam e o ajudam para que ele não se sinta diferente. É lindo. O filme provavelmente vai agradar á maioria das pessoas que se derem ao trabalho de vê-lo. Muita gente irá se impressionar com essa historia cativante que disputou o Oscar de melhor roteiro original perdendo para a comedia Juno. Claro que vão ter uns insensíveis que vão odiar o filme também. Não tem problema. Eu faço parte do time que amou. Pões pra mim o filme é um exemplo de amizade, de paciência e acima de tudo um exemplo de amor. Todos os ingredientes que eu adoro em um filme. Aprovado.

Nome original = Lars and the Real Girl
Ano de lançamento = 2007
Gênero = drama/comedia
Diretor = Craig Gillespie
EUA

terça-feira, 1 de setembro de 2009

FORA SARNEY

Para quem ainda não está por dentro da Greve de Bigode eu explico. Trata-se de uma manifestação feita por dois publicitários Ricardo Silveira e Viton Araújo. Eles criaram um blog onde pessoas enviam suas fotos com bigodes apoiando á campanha para tirar o Sarney do senado. Eles usaram o bigode como símbolo pões é uma imagem associada á figura de Sarney. Á ideia é chamar atenção contra o recém eleito presidente do senado acusado de contratar parentes através de sua assessoria, de usar o prestígio da família para intermediar contratos de crédito consignado com a casa e de envolvimento em irregularidades em licitações de obras públicas. Não é só isso, no total são 11 acusações contra Sarney e a maioria delas já foram arquivadas. Os publicitarios tiveram a ideia de usar o bigode até Sarney sair do cargo de presidente do senado. Coisa que Sarney afirma que não fará. Esse tipo de atitude só faz á gente pensar em como políticos como Sarney perderam o respeito pelo povo brasileiro. Apoio á Greve e estou colocando meu bigode. Participe você também dessa greve e coloque o bigode. Mulheres estão liberadas para usarem bigodes falsos, mas homens por favor,deixem seus bigodes crescerem. O povo tem uma força inacreditável quando se está unido. Lembre-se que o povo já foi capaz de tirar um presidente do poder. Pode tirar um presidente do senado também, basta união e luta. FORA SARNEY.

sábado, 29 de agosto de 2009

O SOLISTA


Acabei de ver o filme e tenho que dizer que não se trata de um filme maravilhoso, mas sim de um filme que faz a gente parar para pensar. Quando acabou o filme precisei ficar um pouco em silencio. Eu pensei em uma frase que o Steve Lopez falou em uma cena do filme. Ele disse que jamais havia amado algo como Nathaniel amava sua musica, e nessa cena pude ver que Steve sentia inveja de Nathaniel, por jamais se sentir daquela forma. Mas deixem-me contar primeiro alguns dados sobre o filme.
O Solista é um filme baseado em uma historia realmente real de um jornalista chamado Steve Lopez que escreve uma coluna no Los Angeles Times ele conhece um homem desabrigado chamado Nathaniel Ayers que toca um violino de duas cordas nas ruas de L.A.
Steve se interessa pela historia de Nathaniel ao descobrir que ele já havia estudado em uma das mais importantes escolas de artes performáticas dos Estados Unidos, a famosa Juilliard. A partir daí ele passa a contar sobre a vida de Nathaniel em sua coluna. Com o tempo Steve descobre que Nathaniel sofre de uma doença chamada esquizofrenia e ele passa a tentar ajuda-lo sem muito sucesso. A coluna de Steve se tornou um livro e logo se transformou no filme O Solista.
O filme tem estréia prevista no Brasil para o mês de outubro e detalha bem as dificuldades sofridas pelo jornalista ao tentar ajudar um homem de rua com sérios problemas mentais. É uma viajem pensar até onde poderíamos ir para ajudar á um desconhecido, ainda mais quando se trata de alguém que vive nas ruas.
Pouca gente sabe da historia que vou contar agora, ate porque a pessoa em questão não costuma contar muito sobre isso, mas eu conheço alguém que já tentou fazer algo parecido com o que o protagonista do filme fez. Alguém de carne e osso que eu tenho como amiga já á alguns anos. Lembro-me da época que ela ajudava um menino pobre que vivia em uma favela. Ela tentava levar ele para a igreja, mas sempre que ela chegava com o garoto mal vestido as pessoas se afastavam e olhavam pelo canto dos olhos. Eu particularmente ficava impressionada com ela tentando ajudar o rapaz. Mas era uma das idéias da igreja. Ajudar as pessoas do mundo. Mas na verdade as pessoas daquela igreja costumavam ajudar outras pessoas tão bem vestidas quanto elas, eu até entendi o ponto de vista delas. Afinal é mais fácil abraçar alguém cheiroso e com boa aparência certo?
Mas essa menina não pensava assim. Ela ia até as ruas buscar a quem ajudar. Ela não olhava para a marca da roupa que a pessoa usava. Nem se quer se preocupava com o fato da pessoa estar á algum tempo sem tomar banho. Um coração nobre. Só eu sei o que ela já enfrentou por ter um coração assim. Os piolhos... O risco de dirigir á noite em um lugar perigoso... A venda de garrafas d’água no meio da rua para arrecadar dinheiro... Abrigando desconhecidos eu seu sofá da sala de estar... Sua mãe gritando com ela por isso...As doações de tempo e dinheiro...Eu tentava seguir seu exemplo, mas não chegava nem aos pés do que ela fazia. Mas é engraçado como as pessoas se revoltam com pessoas como ela e tentam diminuir o seu valor. Ela não agüentou a pressão por muito tempo e Deus sabe como ela tentou ser forte. Mas um dia ela finalmente desistiu. A surpresa no rosto daqueles que á massacrava era um tanto engraçada. Quem não desistiria afinal? Lutar contra um sistema antidemocrático é algo praticado também em lugares que a gente menos imagina. Mas pra mim ela é e sempre será uma vencedora. Ela na verdade foi á primeira e única pessoa que eu realmente vi tentar. Os outros só ficavam debaixo de seus ares-condicionados se sentido os donos da verdade. Não é a toa que hoje em dia busco me manter longe de certos lugares. Quem pode me julgar por isso? Só Jesus. Mas dela eu continuo perto. Ela é o tipo de pessoa que eu encontrei no mundo e que não abro mão. Ela faz valer á pena alguns sacrifícios. Muitas coisas eu não lamento por ter ela em meu caminho. Minha melhor amiga. E vendo esse filme eu pensei nela. Lembrei que no mundo ainda existe gente capaz de entregar amor incondicional. Ajudar sem esperança de retorno. Lembrei que ainda podemos ter fé nas pessoas e que o mundo não é só feito de gente mentirosa e corrupta. Temos pessoas de bom coração espalhadas pelo mundo. Eu tenho certeza disso. Eu tenho alguém assim em minha vida e sou grata. Não posso citar o nome dela aqui, mas se ela ler algum dia ela vai saber que é dela que eu estou falando. Para quem está boiando com as coisas que estou escrevendo fica o meu conselho á ver esse filme. Os efeitos especiais do filme não são com bombas ou carros velozes, são outros tipos de efeitos. Algo mais simples como o efeito do amor e da amizade.

domingo, 23 de agosto de 2009

Amanhecer...



Nossa já terminei de ler Eclipse e estou no inicio do capitulo 7 de Amanhecer. Esse fim de semana consegui adiantar á leitura... e nossa...como ta difícil ler esse livro. Eu dizia que Stephenie Meyer era uma ótima escritora certo? Eu retiro o que disse. Pelo menos até agora estou irritada com o livro. As frases repetidas... As situações ridículas descritas no livro... Nossa, eu olho para o livro grosso de 567 paginas e me arrependo de ter caído nessa onda de
livro que vendeu mais de 55 milhões de copias em todo o mundo.
Definitivamente número de vendas não pode ser relacionado á qualidade da obra. Agora não estou mais arrependida de ter começado á ler a saga Twilight pela historia envolvente e pelos personagens, mas sim pela historia chata e sem sentido que a trama desenvolveu. Humanas que engravidam de vampiros... Vampiros que não tem coração batendo mas espermas vivos... Vampiros que espancam adolescentes... Adolescentes que não vêem nada de errado em acordar cheia de hematomas. Adolescentes de 18 anos se casando e vampiros virgens de 108 anos... sim 108 anos, não 18. Ai meu deus, é tanta bobagem que às vezes tenho vontade de desistir da leitura após ler algumas frases. Poderia ter ficado sem essa. Porque eu não escolhi outra saga para ler? É horrível ler um livro que se odeia. Vim aqui desabafar.
Quer dizer, ainda gosto do Jacob e ele é o único personagem mais parecido com gente de verdade nesse livro. Isso porque Jacob é um lobisomem. Imaginem só á viajem. Nem os personagens que são humanos no livro parecem ser gente de verdade, como os pais da noiva de 18 anos que vai se casar e que não se incomodam muito com o fato. Das duas uma...Steph imaginou pais alienados e pouco desisteressados com a filha e totalmente fora da realidade ou pais interesseiros que estão achando um maximo ver sua filhinha casar com um jovem rico que vai lhe obrigar á ter carros com blindagem á prova de misseis. Poxa ta difícil engolir essa historia. E antigamente eu pensava que essa saga era perfeita para pessoas de todas as idades, hoje vejo que foi um erro pensar assim. É um livro para adolescentes definitivamente. Apesar de adorar ver livros que estimulem á leitura de jovens cada vez mais cedo eu espero que nenhum desses jovens seja influenciado pela cabeça fraca da personagem principal da trama, pões no caso desse livro se trata de uma garota com sérios problemas psicológicos.
Vou para de choramingar. E sim, vou ler até o fim para poder voltar aqui e contar como foi à experiência. Ando levando o livro dentro da bolsa pra cima e pra baixo. Leio na hora do almoço, no estacionamento da faculdade á noite. Na cama antes de dormir. Sempre arrumo um tempo para dedicar á saga de crepúsculo. Mas desde que comecei á ler Amanhecer, entregar esse tempo para á leitura do livro tem sido um sacrifício. Talvez essa saga tivesse ficado melhor só em três livros. Esse quarto só veio para estragar minha admiração pela historia de Edward e Bella. Perdi meu interesse pelo personagem de Edward ainda em Lua Nova, mas então veio o personagem de Jacob para me manter ligada na história. Ainda em Eclipse estava Jacob sempre presente...E depois de algumas paginas comecei á ter aversão á personagem de Bella. Então agora em Breaking Dawn tenho certeza que odeio Edward e Bella e só continuo lendo o livro pelo personagem de Jacob que pelo que vi terá 11 capítulos inteirinhos só dele no livro II de Amanhecer como personagem em primeira pessoa. É por esse motivo que ainda não descartei á leitura do livro e irei até o fim. Li o ultimo capitulo de Eclipse com ele em primeira pessoa e amei. Adoro á forma como Meyer descreve Jacob. Não seria má idéia Stephenie Meyer publicar um livro contando as estórias de Jacob. Eu compraria. É um personagem adorável. Mas com relação ao casal Bella e Edward Stephenie parece que fica retarda ao descrever os dialogos dos dois personagens. Essa historia de Edward e Bella já deu o que tinha que dar. Ainda bem que é o ultimo livro. Ninguém merece. Dizem que terá um 5 livro com Edward descrevendo Twilight em primeira pessoa. Mas Edward é tão chato que talvez eu não me dê ao trabalho de conferir. Vou fechando meu desabafo por aqui, e prometo só fazer mais uma ultima postagem falando do fim da minha leitura de Crepúsculo aqui. Para os que começaram á odiar Twilight como eu... aqui vai uns links de sites e vídeos do youtube com parodias muito engraçadas sobre á saga.
copie e cole-http://www.youtube.com/watch?v=PbAppj00nZo&NR=1
e uma desciclopédia de Edward Cullen
http://desciclo.pedia.ws/wiki/Edward_Cullen
Porque chamar o cara de Gay faz todo o sentido

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Post deletado

eu tava falando de Crepusculo,então nem vai fazer falta não é mesmo?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Crepusculo, Lua Nova...



Li Crepúsculo (infelizmente) em apenas quatro dias e assim como todos que lêem á Historia de Bella Swan e Edward Cullen, também fiquei fascinada. Me apaixonei por Edward, e pelas trapalhadas de Bella. Mas então comecei á ler Lua Nova e me arrependi de ter inventado de ler essa historia. Primeiro, eu não consigo parar de ler. Segundo, eu realmente me encantei com Jacob e quero por que quero que ele fique com a Bella no final. O problema é que Eclipse e Amanhecer já foram escrito e o destino de Bella já foi traçado. Eu já sei que Bella vai terminar com Edward e bla bla bla. Mas eu realmente a queria com Jacob. Então hoje começam minhas aulas na Faculdade e quase não vou ter tempo para ler á noite. Não sei se quero continuar lendo esses livros. Já comprei Eclipse, mas não me importo de deixar ele em um canto pra não ter que saber que Bella abandonou um homem perfeito, lindo e quente como Jacob para ficar com o Edward mãos de gelo que fica querendo comer á Bella o tempo todo e ‘‘comer’’ no sentido de comer mesmo. Enfim... isso não foi uma critica. Foi um desabafo. Porque os dois livros são muito bem escritos pela autora Stephenie Meyer e ela é sem duvida uma grande escritora. Uma das melhores e não é á toa que ela se tornou uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Ela tem o talento. Mas se querem um conselho. Não leiam Crepúsculo pões você vai se sentir na obrigação de terminar até o quinto livro (Sol da meia noite). Vai gastar uma grana, e no final vai se sentir frustrado. Uma droga. E eu se pudesse voltar no tempo não teria inventado de ler nem se quer uma pagina dessa saga pra adolescentes que acham bonitinho historias de vampiros. Jamais vou achar atraente um demônio que goste de comer pessoas. Não acho legal ver ninguém deixar de querer viver á vida por amor. Acho fraqueza. Muita adolescente agora ta lendo Bella se jogando de um penhasco e estão achando lindo esse tipo de atitude e isso não é bom. Resumindo... Parei por aqui. Vou ler A menina que roubava livros e depois vejo se quero continuar lendo Lua Nova, Eclipse e companhia.

sábado, 11 de julho de 2009

Sete Vidas - Will Smith


Falando em vida e morte eu escolhi passar meu sábado á noite assistindo á um filme. Escolhi ver ‘sete vidas’’ sem ter á menor idéia do que o filme se tratava. Me surpreendi, pões o filme é sobre um homem que se sente responsável pela morte de sete pessoas que morreram em um acidente de carro em que ele estava envolvido. Então depois da tragédia ele decidiu entregar á vida dele para salvar á vida de outras sete pessoas. Basicamente o filme fala da doação de órgãos e de como uma única pessoa é capaz de transformar á vida de tantas outras pessoas. No filme o personagem de Will Smith, Ben, doou seu fígado, pulmão, medula, córneas e coração. Sem contar á casa que ele deu para uma mulher que precisava fugir do seu marido. A historia começa complicada, mas o Will consegue manter nossa atenção no filme e logo depois as peças começam á se encaixar. Ben já estava determinado á entregar sua vida para doar seus órgãos, mas em um momento ele pensou em não se suicidar pensando ter alguma chance de ficar com uma das mulheres que ele queria ajudar e que acabou se apaixonado. Devido às pequenas chances de ela sobreviver, ele seguiu seu plano até o fim e se matou. O filme mesmo com um final triste, tem certo gostinho de final feliz. Vale á pena ver.
Eu gosto de filmes assim, pões eles fazem á gente refletir sobre á vida e o quanto podemos ser melhores pessoas nesse mundo. Will Smith aos seus 40 anos de idade é sem duvida um dos melhores atores do momento. Ele está ótimo no filme, provavelmente irá receber á indicação ao Oscar por sua atuação e ultimamente ele sempre tem escolhido bons filmes para atuar. Não deixo mais de assistir nenhum filme com ele. Engraçado que esse filme caiu como uma luva para o que eu tenho vivido ao decorrer dessa semana. Para quem acompanha meu blog, há pouco mais de dois dias perdi uma amiga. E pra desviar á tristeza eu tenho tentado me manter em silencio esse dias. Sem animo para sair eu preferi ficar em casa e não sei se foi coincidência eu ter pegado esse filme logo hoje, ou se foi só o acaso, mas foi legal receber á mensagem que o filme quis passar e que me fez tentar entender que cada um carrega um motivo que só á pessoa que tem isso entende. Não dá pra quebrar á cabeça imaginando o que poderia ter sido feito. O importante é abrir o coração para entender que cada um tem seus motivos que o levam á tomar certas decisões que muitos nunca irão compreender. O julgamento não pertence á nós. Nunca vamos saber se isso levará á algo bom ou ruim. No caso do filme foi para o bem. E eu também refleti muito sobre o assunto de doação de órgãos. Eu já doei sangue, e já foi um grande passo pra mim, mas sempre tive receio de doar órgãos caso aconteça o pior. Meu aviso era de que eu não seria uma doadora, mas vou mudar isso essa semana. Quando pessoas á nossa volta morrem, não pensar no assunto se torna inevitável. E eu decidi me tornar uma doadora. Mas calma, que eu ainda vou viver muitos e muitos anos. Mas no pior dos casos, alguma coisa boa tem que vir com a minha morte. Não sei se isso vai mudar o meu destino. Mas se eu puder mudar á historia de alguém para o bem, quero que assim seja. Vou ficando por aqui, recomendando o filme e dando á dica para considerarem á doação como primeira opção. Pensem sobre o assunto.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Little Star



Na madrugada de ontem uma amiga se foi... E o que dizer quando algo tão ruim assim acontece? Acho que nada pode descrever isso. Meus olhos estão cansados. Minha cabeça está á mil. O dia hoje não foi fácil, e esse é o tipo de coisa que só o tempo cura.
Existem vários jeitos de se olhar para uma pessoa. O jeito que minha mãe me enxerga é diferente do jeito que meu namorado me vê que é diferente do jeito que meus amigos olham pra mim. São universos diferentes. Cada pessoa representa algo diferente para outra pessoa. Eu tinha meu jeito particular de enxergar a Ryane. Para mim ela era uma pessoa alegre, cheia de vida, bonita, engraçada e única. Nunca conheci ninguém igual á ela e provavelmente eu nunca mais vá conhecer. Ela era o tipo de pessoa que carregava o mundo nas costas. Extrema. Cheia de energia. Sem preconceitos e sempre tentando ajudar e aconselhar as pessoas á sua volta. É complicado pões esse meu jeito de enxergar a Ryane mexeu com minha cabeça de ontem pra hoje, porque as peças não estavam se encaixando. E eu comecei a tentar enxergar uma Ryane que eu não conhecia simplesmente pra tentar entender melhor o que aconteceu. Mas eu ainda não entendo nenhuma palavra do que estão me dizendo, pões ela era uma pessoa totalmente diferente do de uma pessoa que faria algo assim. Então o que foi que eu perdi? Quando meu amigo me ligou contando o que aconteceu, meus joelhos começaram á tremer, e eu nem sabia que meus joelhos tremiam. Depois começou á passar um filme na minha cabeça, e a imagem que vinha dela era sempre com um sorriso no rosto. Não tenho como imaginar ela de outro jeito que não seja sorrindo, pões ela sempre sorria. Sempre alegre e engraçada. Na ultima conversa que nós tivemos ela disse que iria voltar para o Rio de Janeiro e tentar ser atriz. Eu apenas ri, mas na verdade pensei que era bem capaz que ela fizesse isso mesmo e que acabasse ficando famosa. Afinal, quem mais poderia ser como a Ryane? Quem mais poderia? Só ela mesma. Mas na hora eu não disse nada. Poderia ter dito. Mas eu não disse. Quando eu me lembro das coisas que ela já fez por mim, me vem aquele peso na consciência. Eu ignorei muitas coisas que aconteciam á minha volta por ser mais cômodo pra mim. Ignorei e com o tempo me acostumei a ser desligada com tudo. Participo de uma ONG e faço caridade, mas nada que realmente envolva sentimento. Eu fico longe da zona de perigo. E hoje como premio eu vejo uma amiga ir embora. Me lembro de um dia que eu estava mal, precisando respirar e nesse dia eu e ela saímos para beber. Fomos ao supermercado e ela comprou varias cervejas Kaiser, eu me lembro disso pões ainda tem algumas daquelas cervejas guardadas na minha geladeira, e hoje de manha antes de ir ao velório olhei para aquelas latinhas e sorri. Naquela noite eu estava dirigindo, mas tinha bebido tanto que ela resolveu dirigir o meu carro e dormir na minha casa para eu não ficar sozinha, mesmo depois de eu ter tentado de todas as maneiras convencê-la que eu estava bem. Achei muito legal o que ela fez, e depois de um tempo descobri que ela era sempre assim mesmo. Tava sempre se colocando á frente das pessoas á sua volta e isso é algo que todos os seus amigos mais próximos podem confirmar. Na ultima vez que a vi, á apenas duas semanas atrás, nem parei pra perguntar como ela tava. Eu estava com pressa e tão envolvida com meu próprio umbigo que deixei muita coisa passar. Não vou carregar nenhuma culpa, e ninguém deve carregar algo assim. É um fardo muito pesado. Mas fica difícil não chorar pensando no que poderia ter sido feito de diferente para mudar o destino das coisas. Aos que se sentem responsáveis, eu digo que ninguém poderia ter feito nada para mudar isso. Mas conhecemos á lei da ação e da reação e sabemos que derrepente um gesto diferente poderia ter mudado todo o resultado. Minha cabeça está queimando, e agora não há nada mais que se possa fazer. O leite foi derramado e o que resta é seguir em frente. Queria que ela soubesse como ela era querida e amada, e que é uma pena ela ter tomado á decisão de deixar a gente. Vai fazer muita, mas muita falta mesmo. Nunca vamos esquecer ela e espero que agora ela finalmente tenha encontrado á paz. Que seus amigos que tanto estão sofrendo agora consigam superar essa prova de força. Que daqui pra frente à gente comece á amar mais e brigar menos. Respeitar mais uns aos outros e valorizar quem temos ao nosso redor. Que isso sirva para aproximar mais a gente e não para nos separar. Que essa seja mais uma lição de vida para todos nós. Seremos mais fortes daqui pra frente e nossa amizade vai ficar mais forte ainda eu espero. Alguma coisa boa a gente vai ter que tirar de tudo isso. Por favor, vamos ser mais espertos dessa vez. Fica aqui o meu Adeus á nossa amiga que se foi. Fica aqui á esperança de que dias melhores virão. Fica aqui então á saudade. Um beijo amiga. Vá em paz e com Deus.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Festival de Inverno - Parte 2



O Festival chegou ao fim e o show de encerramento foi nada mais, nada menos que a banda mineira Jota Quest. O segundo dia de Festival foi fraco, o primeiro Show no palco principal foi da banda Fundo de Quintal e eu não agüentei assistir o show inteiro. Na verdade fiquei parada olhando eles tocarem apenas três musicas porque minha amiga queria acompanhar o show e eu não queria deixar ela sozinha. Mas eu fiquei rezando pra passar logo o tempo, pões foi uma tortura escutar eles tocarem, mas tinha gente se divertindo. Eu não posso avaliar se o show foi bom ou ruim, pões eu odeio pagode e meu julgamento não seria muito justo com o grupo que tem muitos anos de estrada e merecem todo o meu respeito apesar de eu não gostar do estilo de musica que eles tocam.Depois veio a apresentação do Sergio Loroza...e...claro que á essa hora eu já estava á muitos quilômetros de distancia do festival, Minha amiga encontrou uma amiga dela e eu preferi ir embora e guardar minhas energias para os shows de domingo. Estava tudo tão ruim que nem o Jorge bem Jor me fez querer permanecer naquele lugar, mas minha amiga que ficou lá pra ver o show até o fim me disse no dia seguinte que eu não perdi nada, então sem arrependimentos.
Finalmente chega Domingo e vai ter Nando Reis. Meu Deus...pausa pra respirar...porque na verdade não tem nem como explicar o que ir á um show do Nando Reis significa pra mim. Pra quem assistiu ao filme Litle Black Book, o Nando Reis é a minha Carl Simons. Ele tem muitas musicas que fazem parte da minha historia de vida, e em situações difíceis recorri diversas vezes á Nando Reis, hoje em dia busco evitar Nando reis pões ele vem carregado de lembranças que eu quero evitar lembrar. A principio tive medo de ir ao show por causa disso, Mas acabou que eu não tinha motivos para ter medo, afinal Nando Reis que estava lindo alias, começou tocando uma musica totalmente desconhecida e permaneceu assim, até o meio do show. Ele aproveitou o festival para tocar o show de divulgação do seu novo disco que eu ainda não comprei. Não foi bem um show onde todo mundo cantou junto, mas as musicas eram bonitas. Depois ele tocou algumas conhecidas como... sou dela...luz nos olhos...por onde andei...segundo sol...e acho que só essas mesmo. Mas quem animou mesmo á noite foi o Jota Quest., que chegou cheio de energia e tocou poucas musicas do seu novo disco. Animou muito a galera e fizeram um show mais longo do que qualquer outro. Tive a impressão que o show era eterno, mas no bom sentido. Fui ao festival para ver Lulu Santos e Nando Reis, e acabei me divertindo muito mais com Biquíni Cavadao e Jota Quest. Mas Biquíni foi sem duvida á banda que mais agitou á galera e marcou o festival de inverno de 2009. Conversando com minha amiga em direção ao carro, a gente comentou que a impressão que dava era que o Biquíni tinha feito o melhor show. Isso pode ser explicado por vários fatores, como o fato deles terem sido a primeira banda á tocar no festival, ou por eles não serem tão estrelas assim, ou por estar todo mundo com mais energia, não sei bem o que foi, mas pra mim o festival foi deles.
Agora que o festival de inverno se tornou parte do calendário de Brasília, espero ano que vem ter novamente Biquíni Cavadão para assistir. E quem sabe venha Capital Inicial em 2010. Please.
Até ano que vem então.

sábado, 4 de julho de 2009

Festival de Inverno - Biquini Cavadão e os demais. Parte 1





Ontem á noite foi o primeiro dia do Terceiro Festival de Inverno de Brasília. Eu e mais duas amigas lemos no site oficial que iria começar ás 19 horas. Tudo bem, nos atrasamos um pouco, mas lá estávamos nós ás 20hs com os passaportes em mãos. Ficamos impressionadas com a estrutura do evento. Mas achamos estranho pões estava um pouco vazio. Esperamos as pessoas começarem a chegar, passeamos um pouco e depois de 1 hora andando de um lado para o outro nos posicionamos perto do palco e finalmente ás 22hs mais ou menos começa á tocar Biquíni Cavadão. Acredito que tenha começado á essa hora, mas não tenho muita certeza pões estava sem celular e relógio.
O show foi surpreendente, pões eu fui mesmo ao Festival ver o Lulu Santos, mas á verdade é que o show do Biquíni Cavadão foi o melhor da noite, pelo menos pra mim. Eu tenho um lance especial com a musica ‘‘Vento ventania’’, e quando eles tocaram essa canção fiquei tão emocionada me lembrando dos dias difíceis que ficava cantando ela, principalmente antes de viajar para fora do País e essa musica descreve meu espírito. E logo depois desse meu momento nostalgia, quando a musica acaba eu olho para trás e vejo o show lotado. O festival que estava vazio ficou tão cheio que era difícil ver onde a multidão terminava. Brasília em peso estava lá.
O Show teve a participação do vocalista Philippe Seabra da Plebe rude. E junto com o grupo eles cantaram á musica ‘‘até quando esperar?’’. Durante á apresentação o vocalista do Biquíni Cavadão Bruno Golveia foi super simpático com o publico do inicio ao fim do show, e ele foi tão simpático que deixou um fã subir no palco e cantar uma musica junto com ele. O nome do fã eu não me lembro bem, era algo como Rodrigo de Samambaia e ele foi o responsável por um dos momentos mais engraçados da noite. Imagine um cara magricelo, com cabelo encaracolado e usando óculos de armadura redonda no estilo Harry Potter, cantando e batendo os braços como se fizesse parte da banda, e Bruno tratou esse fã meio maluquinho com muito carinho durante o tempo que o menino esteve no palco, sem violência alguma ou desprezo. O show teve muitos momentos marcantes, como quando o vocalista ficava jogando água da garrafa de água dele o tempo todo na platéia, tudo bem se eu não estivesse tão perto do palco, mas ele não satisfeito durante a musica ‘‘Chove chuva’’ pegou um balde de água e perguntou... ‘‘Posso jogar?’’ Me tremi de medo e gritei não, mas estava sozinha no meio da multidão, pões todos diziam simmmm, mas o publico estava fervendo de calor. Água na galera. Outro momento que eu preciso lembrar foi quando ele mesmo se jogou pra platéia e as pessoas ficaram segurando ele e depois o ajudaram a subir novamente no palco. Uma troca de confiança entre artista e publico e isso é bem legal quando a gente vê de pertinho. Foi um show maravilhoso e até agora estou pensando em como foi bom. O Biquíni Cavadão subiu ao palco ontem á noite com muita alegria, energia, humildade e paixão, e isso fez toda diferença pra mim, e de hoje em diante minha maneira de olhar para esse grupo muda completamente. A diferença ficou mais explicita quando começou o tão esperado show do Lulu Santos, que subiu ao palco jogando purpurinas e cantando a musica ‘‘Deixa isso pra lá’’. Mas o show era do Lulu Santos e não tem como ser um show ruim, mas o tempo sem duvida esfriou. Eu não consigo falar um ‘‘A'' contra Lulu Santos, pões escuto suas musicas durante toda minha vida e amo esse cantor como muitos brasileiros o amam também, mas hoje á noite foi do Biquíni Cavadão e é esse show que vai marcar na minha memória sobre esse primeiro dia de festival. Ultraje a Rigor também tocou ontem. Foi á ultima das três bandas principais a se apresentar, mas eu confesso ter visto pouca coisa, pões minha bota estava acabando com meus pés e eu estava sentindo uma dor insuportável, então de longe eu escutei algumas frases como ‘‘A gente somos inútil’’... ‘‘puta que pariu’’... ‘‘pelado, nu com a mão no bolso’’... ‘‘me dá sexo’’... Frases assim... Tudo de altíssimo nível. Mas adoro ultraje e fiquei triste por não ter visto se eles tocaram ‘‘Eu me amo’’ que é a musica que eu mais gosto do grupo, até porque me identifico demais. Me amo e não posso mais viver sem mim. Fato. Mas falando do Festival, foi tudo ótimo. eu não mudaria nada da noite de ontem e estou ansiosa para os shows de hoje, na verdade to ansiosa pelo Show de Jorge Ben Jor e nada mais. Até amanha então com mais comentários sobre o Festival que realmente é de inverno. Que frio.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Grey's Anatomy - Now or Never



Cinco anos de Grey’s Anatomy. Para mim essa serie é quase como uma conselheira pessoal. Ela mexe com minha cabeça e por isso continuo fiel á essa serie. Estava na Espanha quando a serie começou á passar na Fox, e me lembro de ficarmos eu e meu ex às dez da noite abraçados na cama pontualmente toda semana assistindo mais um capitulo da serie. E ela sempre vinha com uma mensagem, algo que fazia a gente refletir. Os anos foram passando... eu voltei ao Brasil, me separei do meu ex e no canal da Sony continuei acompanhando á serie. Hoje ela está na quinta temporada e essa temporada fecha com chave de ouro e grande tristeza para os fãs de grey’s anatomy. Eu sempre torci pelo casal Izzie e George e acompanhei milhares de fãs mandando e-mails de protesto contra o casal e então eu vi a Shonda destruir um casal para agradar o publico. Hoje ela destrói separadamente Izzie e George para agradar ao atores. Não sei como vai seguir a serie sem o 007, sinceramente ele era junto com a Izzie meus dois personagens favoritos. Izzie não se sabe ainda se morre ou vive, a verdade é que fizeram a quinta temporada para matar a Izzie de vez e agora se ouve rumores de que ela vai estar na próxima temporada. Acho que se Katherine heigl quer sair mesmo da serie, o momento é esse. Shonda não poderia criar uma morte mais emocionante para a Izzie e eu ficaria muito chateada se ela fizesse com a Izzie o mesmo que fez com o O’malley . Não gostei nenhum pouco da forma como George morreu, achei que foi muito pouco para um personagem tão importante. Mas não nego que me emocionei assistindo a cena do elevador em que Izzie olha e vê George esperando por ela. Acho que no fundo Shonda sempre quis Izzie e George juntos. E eu quero imaginar eles felizes por toda a eternidade de mãos dadas. Ele vestindo seu traje do exercito e ela com seu lindo vestido. Não vou falar sobre o Danny, pões ele jamais deveria ter aparecido nessa quinta temporada. Estava bom lembrar ele como o grande amor de Izzie que morreu no dia do baile de formatura da sobrinha do chefe. Aquele era o jeito certo de lembrarmos o Danny e vou fingir que a quinta temporada não aconteceu para ele. Meredith e Mc’dream finalmente juntos. Acho que finalmente comecei a gostar de Meredith, pões ela tem se comportado como qualquer outra mulher que estivesse no lugar dela realmente se comportaria. Porque querida, se fosse eu já teria me casado com o Shepherd á duas temporadas atrás. Sandra Oh é a minha esperança para as próximas temporadas, pões mesmo Cristina com um par ridículo como o Mc’army ainda me arranca boas gargalhadas. O sorriso que ela deu quando Meredith disse que amava ela, foi hilário. Me identifiquei muito com ela, pões sempre ficava gelada quando minha melhor amiga me dizia eu te amo e faço um grande esforço pra corresponder o carinho que ela me dá... mas voltando á falar de grey’s, quero também me lembrar da Dr.Bailey que eu amo muito,muito,muito em Grey’s e já aviso que no dia que a Shonda tirar ela da serie juro nunca mais ver Grey’s anatomy. Tudo bem que eu disse isso sobre a Izzie e depois sobre o George, mas sem a Bailey, não dá. George dizendo para Bailey que havia se alistado para o exercito... O que foi aquele grito que ela deu no O’malley? You did what? Até para o George morrer Shonda faz piada. É uma pena TR Knight sair da serie, mas espero ver ele em muitos filmes e fazendo muito sucesso pões ele merece. Final de temporada e previsão para a estréia da sexta temporada em setembro. Vou esperar pra ver o que a Shonda vai trazer de novo mesmo sem Izzie e O’malley e como sempre estarei toda semana acompanhando com sono cada novo episodio de Grey’s.
Vou fechar esse texto falando algumas palavras de Meredith que me fizeram parar pra pensar.
‘‘Faça um plano, tenha um objetivo, trabalhe para conseguir, mas de vez em quando olhe em volta e observe. Por que é isso, tudo pode desaparecer amanha.’’

domingo, 28 de junho de 2009

Transformes - A vingança dos derrotados




O filme já tem a segunda maior bilheteria de estreia de todos os tempos. Com certeza essa bilheteria é formada por fãs do primeiro filme transformes que estavam ansiosos pela continuaçao da saga dos autobots contra os decepticons. Com Michael Bay dirigindo e nada mais nada menos que Steven Spielberg como produtor executivo o primeiro filme teve um orçamento em torno de 150 milhoes de dolares e um lucro de 700 milhoes. Transformers 2 veio com um orçamento ainda maior, cerca de 250 milhoes de dolares e a promessa de superar o primeiro filme. Mas não foi bem isso que aconteceu. Minha opnião pessoal sobre o filme. Uma droga. 250 milhoes matariam a fome de milhares de pessoas e ainda me poupariam de ver tanta porcaria por duas longas horas e meia de filme.
Estava muito animada para ver transformers 2 e ontem ao ir ao cinema implorei para que minha amiga visse ele comigo. Tentei convence-la de que o filme seria otimo. A verdade é que fiquei com vergonha, poes no meio do filme ela estava dizendo que queria ir embora e o pior é que eu também estava. Quando fecho os olhos pra lembrar das cenas que vi,só me vem na cabeça muita explosão, muitos robos parecidos e sem cores o que confundia um pouco á indentificaçao do que e porque aquele robo estava naquela cena e a Megan Fox com muito,mas muito gloss nos labios e fazendo uma cara sexy com a boca meio aberta.
As pessoas se remexiam nas cadeiras, mas tinha alguns momentos que fizeram as pessoas rirem, a cena do colega de quarto do Sam ao eletrocutar um guarda no museu foi bem engraçada...hum...acho que só. As outras cenas engraçadas não tinham muita graça. Shia LaBeouf continua agradando como no primeiro filme. Megan Fox pra mim passou de uma garota independente e durona, para uma garotinha fragil que precisava ficar o tempo todo atras do namorado. E sinceramente, as cenas com os dois juntos não convencia ninguem. pessimo roteiro eu repito. Poucas mulheres no filme, na verdade só me lembro da Mikaela e da mulher que deu em cima do Sam, mas que na verdade era um robo decepticon tentando mata-lo. As duas mulheres que aparecem no filme tem um close de seus traseiros e isso mostra como o diretor Michael Bay considera as mulheres como simples objetos sexuais para agradar aos homens que vão ao cinema ver o filme.
Senti falta dos Hackers nessa sequencia,e principalmente da loirinha hacker do primeiro filme que representava uma mulher bonita e com conteudo,
As mulheres de transformers 2 só faziam caras e bocas,corriam e falavam muito pouco ou quase nada.
Finalizando o filme é uma droga, cansativo, muitas explosões que tornam o filme repetitivo, falhas geograficas,falhas de sequencia de cenas,falhas,muitas falhas. Para os defensores da pessima ediçao de transformers 2,basta pensar na cena em que entra um robo dentro da boca do Sam e depois quando ele tanta fugir,Sam aparece correndo para entrar no carro e derrepente aparece sozinho no meio de uma floresta. Aquilo foi grotesco,e tem outras cenas tambem como as do deserto,mas são tantas que eu ficaria horas e horas falando dos erros e pra ser sincera o filme todo já foi um erro. Não deveriam gastar 250 milhoes de dolares com um filme tão ruim. Deveria ser proibido algo assim. Eu não deixei de ser fã e provavelmente estarei na estreia do terceiro para conferir o que resta dessa saga, mas espero que Michael Bay tenha ajuda de alguns profissionais com noçao para o proximo filme. Esse filme eu não recomendo. Não foi uma boa experiencia. Porcaria. Lixo.